Implorando liberdade para uma Nação
Onde de fome morreu a esperança
E condenada à morte foi a Paz.
Sua face esplandece agonia e ansiedade
Onde peca por falta de igualdade
Esquecidos foram todos os penhores
O valor do seu povo inebriado em promessas
Diminuto com o passar dos anos
Terra onde o respeito é sinonimo de medo
Onde o sonho que deveria ser intenso
Transformou-se no mais lúcido pesadelo
Sua bandeira não ostenta mais seus desejos
E a justiça tornou-se um ato obsoleto
A desordem é cultivada junto a desonra
O regresso é o fruto da sua falta de desdouro
Não há mais poemas ou poesias
Nem mais sonetos ou se quer epoéias
O que soa é apenas uma triste canção
Uma homenagem póstuma à extinção da opulência
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Ec Sotero
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