O caminho que o homem escolheu está levando-o à auto-destruição.
O ser humano caminha em passos longos em busca de mais conhecimento, em busca de mais valores materiais esquecendo sua alma, seus sentimentos, sem se importar com o chão que pisa, a terra que amaldiçoa com suas virtuosas descobertas.
O que ele não percebe é que nada dura para sempre, nem o que parece ser eterno, basta olhar para o lado de fora e ver que o verde não é mais o mesmo, o céu não é mais azul, a água já não é mais insípida, o mar está mais violento e os terremotos cada vez mais devastadores, sem falar nos tornados que assolam o norte, mas mesmo assim o homem não se importa, continua maltratando, de forma que parece ser proposital, a terra que um dia te serviu de berço e serve de moradia.
Mas o que parece valer realmente para o homem é sua ganância, se ele não se importa nem mesmo com seus semelhantes, quem diria com a fauna? Sem falar que quando suas idéias divergem, eles tentam resolver tudo da maneira mais difícil: Guerra. Preferem derramar sangue de gente inocente ao chegar ao consenso, prefere matar e morrer do que ter uma boa conversa ou procurar o melhor entendimento.
Esse é o homem! Um ser que na maioria das vezes despreza a fé, menospreza as necessidades espirituais e se joga de olhos fechados no abismo da vaidade.
Novos tempos estão chegando e o ser humano não aceita a idéia de que tudo mudará, de que nada será o mesmo, sua mente, seu modo de agir, nada, tudo irá mudar, não concorda em deixar para trás tudo o que tem prazer em mostrar que é de sua posse.
O planeta que um dia surgiu de berço para essa virtuosa raça, está se transformando em algo completamente diferente da vontade do seu Criador, o planeta que serviu de moradia para o ser humano está se transformando em seu túmulo e a raça humana será conhecida por seus sucessores como um parasita altamente nocivo ao meio, destruidor. O ser humano será famoso por ter conseguido criar um cataclisma com suas próprias mãos, ficará marcado para sempre na história como o povo que destruiu um bem que parecia indestrutível.
Pipo Sotero
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