Somos julgados não pela razão e sim por nossas atitudes, não importa se essas sejam benéficas ou atrozes.
Nossas ações descrevem o que realmente somos. Não adianta sustentar a imagem de um bom moço com palavras e ideologias que fogem daquilo o que realmente somos na frente de algumas pessoas e depois sermos os primeiros a sacrifica-las com ideias e atos malevolentes.
Então, como alguém que se julga melhor que os outros, mas age de forma ríspida pode ser melhor que o próximo?
Será que essa pessoa é tão superior assim e não consegue ter noção de seus atos?
É difícil de imaginar que pessoas altamente instruídas tenham dificuldade para entender que o diferencial entre um ser humano e outro é somente o seu modo de agir. Somos todos iguais em carne e espírito, a matéria é só mais um capricho da vaidade humana, algo que não levaremos adiante do caixão, pois dessa vida só levamos aquilo que aprendemos e a herança que deixamos são justamente as nossas atitudes.
De modo provável, o ser humano é o ser vivo mais inteligente na face da terra, mas será que ele age como um ser digno de ser considerado racional e inteligente? Se olharmos para tudo para seus defeitos veremos que ele age como um animal selvagem, truculento que segue seus instintos como qualquer outro animal e que em muitas das vezes só se importa consigo mesmo e com o que possui, menosprezando assim tudo aquilo ao seu redor, seja pessoas ou qualquer outra coisa, levando-nos a acreditar que o homem é de fato um ser egoísta e materialista.
Nossos atos são como textos de um livro. Não importa que sejam bons ou ruins, eles ficarão guardados em nossas mentes por um longo período, lembrando que os ruins serão inesquecíveis para aqueles que sofreram com nossas pravas atitudes.
Pipo Sotero
