sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Reinício

Deito na cama com a incerteza, de que, se acordarei ou não
Com dúvidas se estarei vivo ao amanhecer.
Criamos expectativas sobre o fim.
Ponto final.
Reticências...
Não sabemos se quer o que há de acontecer no segundo seguinte
Quem dera saber o que haverá nos dias que por vim estão
Por fim, deixe-me sonhar!
Para muitos: o FIM;
Para outros: a SALVAÇÃO;
Para mim: o REINÍCIO!!!
Não estou mais interessado em encarar as coisas de forma ríspida
Aprendi a enxergar o lado positivo de uma catástrofe
As lições que um ferimento ensina
O aprendizado que vem após a derrota
O que temer?
Por que temer o fim se não há mais como melhorar?
A luxúria e vaidade são tão grandes que impede-nos de enxergar
Que o legado é apenas ruínas, um navio de encontro à um ice-berg.
Mediante ao caos, perdidos numa odisseia exclusivamente "humana"
Afinal, o próprio ser fez questão de esquecer seus valores
Não por desleixo, mas sim pelo desejo, soberbia, ostentação
Pelo alarde ambicioso de ser aquilo o que jamais poderá ser: DEUS.
Enfim, que para muitos venha a destruição,
Mas que para outros, uma nova chance!!
Vamos recomeçar! Tentar seguir o caminho certo, dessa vez!
Ser o que nascemos para ser!

psotero

domingo, 9 de dezembro de 2012

Apocaliptico

Vem à este solo toda sua fúria!
Oh, nobre universo!
Sobre nossas cabeças, faça desabar seus céus.
Destrua nossas mentes mórbidas,
Dos nossos peitos, arranque nossas corações!
Espalhe sobre esse solo, a tão tenra morte,
Tão jovial, alucinada, animada e enraivada
A vida em estado terminal, diante ao seu desfecho:
DESTRUIÇÃO
É o fim que nos rodeia!
És o fim de todo o luxo e vaidade
Podres valores humanos, infelizes seres
Que a este planeta amaldiçoaram
E como penitência, auto-declararam
A devastação do seu lar, a ruína do seu legado!
Caia sobre nós estrelas e meteoros
Explodam os sóis, subtamente, perturbador
Estilhacem as luas entre meteoritos...
Caos! Caos! Caos!
Sou filho do caos!
Catastrófico! Caustrofóbico!
Apocaliptico! Ímpobro!
Malevolente!
Com todo ódio e afeto...
Clamo pelo fim do mundo!