quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Em que mundo você vive?


Em que mundo você vive?
Naquele onde ninguém te entende e você ainda se sente vítima do excesso de despotismo e livre arbitrariedade humana?
Parece fácil, mas conviver com seres humanos é uma coisa totalmente difícil e desgastante, pois são muitas as variações de humor, comportamento, sentimentos e emoções. Coisas relativas umas com as outras e que são capazes de levar o homem à cometer do mais nobre dos atos até o mais hediondo dos crimes.
Basta olhar em alguma direção, algum sentido, para percebermos que nada é como exatamente queríamos. O mundo, as pessoas, tudo foge à nossa conveniência, mas isso ainda não é capaz de impedir que tenhamos nossos interesses, as vezes sadios, outras vezes bastantes nocivos, por parte dos outros, pois procuramos ainda uma maneira de explicar por que são sempre os outros aqueles que contém defeitos, quando se quer podemos enxergar nossas próprias falhas.
Ou seja: nunca estamos aptos a reconhecer nossas imperfeições, sempre as vemos em outras pessoas, assim como essas outras pessoas enxergam em nós, suas imperfeições. Não percebemos que estamos diante de um espelho.
Em que mundo vivemos?
Vivemos num mundo materialista, prepotente e opressor, onde os oprimidos são os mais fracos, representados por um número maior de contingente. E quem são os opressores?
Estes estão em menor número, são contados a dedo e determinam o rumo do sistema que engloba nossas vidas, visando somente seus interesses que se resumem apenas aos seus lucros e nada mais, pois para eles não importam quantas pessoas tenham que morrer para por um punhado de dinheiro à mais em suas contas bancárias.
Isso é um pouco do mundo em que vivemos, que foge absolutamente àquilo o que se passa em nossas mentes. Não há mais nada de perfeito aqui, tudo está se desfazendo aos poucos e à medida em que os anos passam, a destruição, eminente, é devastadora, aos poucos vamos vendo a voracidade dessa tragédia e a impressão que fica é que não podemos fazer nada para reverter esse quadro. A verdade é que não podemos fazer nada realmente, pois muito sangue já foi derramado e muita ainda há de ser, pois é um fato que se aprimora com o decorrer dos anos, quem tem mais sempre irá querer mais, assim como quem tem menos, também quer mais e quem não tem, ficará sem ter. Não é um ciclo e sim uma "lei". Leis feitas não para marcar a história do ser humano na terra em que vive, mas sim para decretar sua sobrvivência nessa guerra diaria contra seus próprios pecados.



Pipo Sotero

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