Não importa!
Eu odeio seu olhar, detesto o seu sorriso,
detesto sua voz fina e macia que me invade os ouvidos.
Odeio quando lembro de seu sinal no braço esquerdo
e morro de raiva quando olho os seus grandes olhos castanhos
que brilham ao me olhar, sem falar em sua sobrancelha mal feita.
Não mais suporto o cheiro dos seus cabelos desaturados.
Não me importa mais!
Não acredito mais no destino.
As coincidências eram só uma ilusão.
Tudo é uma mentira, eu e você, um desastre,
uma confusão, um aglomerado de sentimentos não definidos.
Eu odeio nós dois!
Não aguento mais toda essa história,
esse drama, essa tragédia em que insistimos achar que é, que foi amor.
P Sotero
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