quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Momentos ruins são como a chuva


Tudo na vida passa. Tudo está em constante movimento. A terra gira sem parar, assim como os ponteiros de um relógio. Na verdade, o relógio pára quando as baterias se esgotam. Todos os momentos são passageiros, sejam estes bons ou ruins. Na verdade, momentos bons e ruins estão sempre em alternância, sempre revezando entre um e outro para dar algum sentido na vida de alguma pessoa, sem especificação de tempo ou gravidade. Não importa quando, estão sempre a caminho.
Momentos podem ser comparados com a chuva, principalmente os ruins. São como numa tempestade: O céu escurece e ventos frios sopram como se não fossem mais parar, levando telhas e árvores, relâmpagos avisam que uma grande trovoada está por vim, raios caem sem parar enchendo de medo os admiradores e a água cai de forma abrupta do céu.
Nos momentos ruins: A visão escurece, ficamos nervosos, parece que o tempo pára, nada da certo, as coisas fogem do controle e as situações tornam-se desfavoráveis. Dá um parecer de que tudo e todos estão contra nós, e que não temos mais chances. Aparecem pessoas dispostas a ajudar, entre outras que querem atrapalhar. Há momentos que procuramos o consolo em alguém, assim com há outros que precisamos ficar sozinho, isolados.
É claro que ninguém quer passar por dificuldades, todos nós sonhamos com uma vida tranqüila, mas o que deveríamos entender é que momentos ruins acontecem e são essenciais na vida de uma pessoa. Às vezes essa fase ruim demora, às vezes não. Isso vai de acordo as situações e varia de pessoa para pessoa. Não adianta se queixar, se fazer de coitado, tudo tem o seu tempo e a paciência é fundamental. Podemos não perceber, mas muitas vezes, esses momentos servem de aprendizado. Querendo ou não, há muito que se aprender com as dificuldades.
-E por que momentos ruins são como a chuva?
- É por que mesmo causando várias conseqüências, a chuva passa e na maioria das vezes, o que há depois de um tenebroso dia de chuva é um sol brilhando de forma intensa por nós. 

Pipo Sotero

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